
segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Vídeo A Mulher de Preto
Animação baseada na obra de Maria Gabriela. Oficina Telinha na Escola, em Recife.
Veja o ROTEIRO.
O Coco
Quando Chega a Hora...
A produção desse vídeo realizada durante a oficina "Telinha na Escola" reuniu professores da Rede Municipal do Recife e estudantes do curso de cinema da UFPE. O processo ocorreu sob a mediação de André Araújo e Aluísio Cavalcante que nos propocionaram uma experiência fantástica. Criamos o roteiro, filmamos e editamos o filme em apenas um dia.
Sugestões de Leitura - Cinema
ROTEIRO FICÇÃO – SANTO ÓLEO

Grupo: Gabriel / Giselle Carvalho / Fátima Pedonni / Yuri / Vinicius Gouveia
Storyline:
Após sentir uma dor mulher pega o elevador e depois de muita espera descobre que morreu.
Argumento:
Enquanto a mulher anda pela rua, comendo batatas fritas, passa mau e cai.
Ela levanta e vai seguindo normalmente, entra no prédio e passa por pessoas, cumprimenta, e não tem resposta.
Enquanto isso algumas pessoas a esperam.
Pega o elevador, com um ascensorista macabro, e sobe por muito tempo, sem chegar ao destino.
Depois de todo este tempo, a porta do elevador abre, ela desce sem entender onde esta (ela desce no auditório).
Um anjo a recebe e a encaminha até as cortinas, quando ele abre a cortina a luz entra.
ROTEIRO TÉCNICO:
CENA I – EXT. BARRACA DE BATATA FRITA – DIA
Batatas fritando no óleo fervente. O vendedor pega um punhado, põe no saquinho e passa para a MULHER, que lhe dá o dinheiro.
Ela come algumas enquanto espera o troco.
CENA II – EXT. RUA NA FRENTE DO PRÉDIO – DIA
MULHER caminha tranquilamente, comendo as batatas. Após uma expressão de mal estar, ela cai de repente. Saquinho de batatas caindo.
Ela levanta-se e continua a caminhar..
CENA III – INT. PRÉDIO – DIA
MULHER entra no prédio e cumprimenta o porteiro, que não retribui. Ela se aproxima do elevador, espera, ao lado de outra pessoa. A MULHER entra, a outra continua a esperar.
CENA IV – INT. ELEVADOR – DIA
A MULHER segura a porta, esperando que a outra entre. A porta se fecha e a outra pessoa continua a esperar.
o ASCENSORISTA aperta o botão.
CENA V – INT. HALL / ELEVADOR – DIA
Ação Paralela:
Duas pessoas sentadas gesticulando, aparentemente impacientes com a espera. Elas bebem refrigerante. A garrafa vai esvaziando.
MULHER aparentemente impaciente, olhando para o relógio de pulso. Sobe sempre.
CENA VI – INT. AUDITÓRIO / CÉU – DIA
A porta do elevador abre, ela entra no auditório e é recebida pelo ANJO. Eles entram e a luz excessiva preenche o quadro, vagarosamente.
FIM
Roteiro Culinária Mercado da Madalena

Grupo: Gabriel / Giselle Carvalho / Fátima Pedonni / Yuri / Maristela Andrade / Vinicius Gouveia
CENA I – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA
Garçom serve cliente na mesa. Ele começa a almoçar.
CRÉDITOS: TÍTULO DO FILME + MÚSICA
CENA II – EXT. RUA NA FRENTE DO MERCADO – DIA
Entrevista: voz off CLIENTE ANTIGO fala.
entra no mercado, cumprimenta os conhecidos.
CENA III – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA
Ponto de vista da bandeja, garçom caminha da mesa em direção ao DONO DO BOX
CENA IV – INT. BOX DO MERCADO – DIA
Entrevista: DONO DO BOX fala
Inserts imagens de arquivo / cliente antigos e famosos
CENA V – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA
Cliente na mesa. Ele continua a almoçar.
CENA VI – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA
Entrevista: GARÇOM fala
GARÇOM pega a bandeja com o DONO DO BOX e caminha em direção às mesas.
CENA VII – INT. COZINHA MERCADO – DIA
Entrevista: COZINHEIRO[A] fala
Imagem do COZINHEIRO[A] trabalhando, inserts com outros pratos, ajudantes, passo a passo, etc.
CENA VIII – EXT. RUA NA FRENTE DO MERCADO – DIA
Cliente na mesa. Ele termina de almoçar. Limpa a boca com um guardanapo e levanta-se pra ir embora.
Créditos Finais
DOC. Culinária Mercado da Madalena
Entrevistados:
Cliente / Dono de Box / Cozinheiro / Garçom
PAUTA DE ENTREVISTAS:
Dono de Box
1. O que você pensou para montar o cardápio?
2. Quais os pratos que saem mais?
3. Quais as sugestões de pratos para cada dia
4. Qual o perfil da clientela?
Cliente
1. Qual o diferencial da comida daqui?
2. O que você vem comer aqui?
3. Por que você vem comer aqui?
4. Com que frequencia?
5. O que você indica?
Cozinheiro
1. Em que vc se inspira para a criação dos pratos?
2. Qual o segredo do seu tempero?
3. Em que vc se inspira para batizar seus pratos?
4. A clientela é muito exigente?
5. Por que a clientela procura seus pratos?
Garçom
1. Qual o melhor horário para seu trabalho?
2. Quais as maiores exigências dos clientes?
3. O que vc mais gosta / menos gosta de servir?
Roteiro: A Rosa Sangrenta
“A Rosa Sangrenta da Casa Assombrada”
De Eduarda, 11 anos.
Equipe: Bruno, Cristina, Lucas e Juliana.
A Rosa Sangrenta
Cena 1: Casa assombrada – exterior – dia
Uma casa abandonada numa rua movimentada com uma roseira no jardim e uma única rosa.
Os pedestres evitam a calçada da casa: uma mulher passa se benzendo, uma mãe puxa o filho distraído para o outro lado da rua. Pois a única rosa sangra misteriosamente.
Uma moça de 30 anos de cabelos longos e pele corada caminha pela rua tirando fotos e andando distraidamente. Ela para na frente da casa e se encanta com a rosa. Delicadamente, ela tenta tirar a rosa da roseira.
As pessoas das casas da vizinhança, curiosas, olham assustadas pela janela. A moça espeta o dedo no espinho da rosa. A moça tenta retirar a mão, mas ela está presa no espinho.
A moça treme enquanto seu sangue se esvai para a rosa, seu rosto empalidece. A rosa jorra o sangue da moça, e, finalmente, a moça cai morta.
As pessoas, apavoradas, fecham as janelas.
Cena 2: Casa assombrada – exterior – dia
Uma casa abandonada numa rua, agora, vazia.
Curiosidades sobre o coco
Equipe: Bruno, Cristina, Juliana e Lucas.
Um técnica usada para verificar se o coco maduro está em boas condições, é suficiente bater com uma moeda na casca. Se ele estiver fresco, o som será estridente. O som oco indica que a fruta está estragada.
Devido ao bom conteúde de sais de Potássio e Sódio, o coco é um alimento adequado contra arteriosclerose, para os nervos, cérebro e pulmões, além de ser um bom alimento para pessoas com diabetes.
O coco tem grande diversidade de utilidades. Além do fruto fresco, a casca é usada para a fabricação de cordas, escovas, tapetes, chapéus, etc. Do seu óleo, que pode ser usado diretamente para o preparo de alimentos, também se produz margarina, cosméticos, detergentes, sintéticos, sabão, velas e fluido para freios de avião.
O coqueiro é originário da Índia Ocidental, e o seu cultivo chegou ao Brasil em 1553, trazido de Cabo Verde pelos portugueses.
Roteiro adaptação de obra - Animação: A Mulher de Preto
Pré-Roteiro: Escola de Mercado
MATERIAL: Entrevistas com 4 vendedores dos boxes, entrevista com os professores Deise e Santos e imagens de apoio.Essas imagens serão usadas para ilustrar o dia-a-dia dos personagens representados e serão produzidas na hora.
ABORDAGEM: Vamos entrevistar os trabalhadores nos seus locais de trabalho (Se possível, de num ângulo que simule a visão dele dos clientes), os professores serão entrevistados Também no mercado.
Roteiro Adaptado: Almas Gêmeas

Florzinha

autor: Jaime, 8 anos, turma 1º anio do 2º ciclo.
Roteiro adaptado por Dandara Pagu, Larissa Cavalcanti, Fátima Ferraz, Zé Carlos Martins e Marisa Dias.
ROTEIRO
1Personagens
1. Nome Barnabe
Idade: 25 anos
Pardo, cabelo preto, altura e pesos medianos
2. Narrador
Voz: Mais velha com sotaque nordestino forte
3.Familiares
Pais e Empregados (muitos)
Mais Velhos
Local: Ambiente rural (propriedade construída em área de preservação de mata atlântica)
Cena 1 – Apresentação de Barnabé – Manhã
Música de cangaço
[OFF] Narrador: Olhe, eu vou conta pra vocês a história de um cabra que conheci que era macho que só a gota serena! O nome dele era Barnabé. O bicho matava escorpião com o pé, estrangulava onça com as mãos e só de espiar deixava uma jararaca se estribuchando toda. Pense num cabra da peste! Até parece que era parente de Lampião.
Imagens de um homem valente, animais morrendo e uma foto de Lampião enquanto o narrador apresenta o personagem.
[OFF] Narrador: Como se não bastasse, o bicho era cheio das posses! Mais rico que político de Brasília! Pense! A família dele tinha um terreno enorme com uma mansão de, pelo menos, 20 quartos. Também tinha casa de praia, de montanha, de floresta e até uma ilha lá pras bandas dos estrangeiros. Halicoptero, carro, lancha, todo tipo de transporte ele tinha.
Imagens de todas as posses citadas, tudo bem exagerado. Detalhe para foto de um terreno desmatado antes de mostrar a mansão.
[OFF] Narrador: Quando ele sorria, a boca dele tinha tanto ouro que parecia uma mina!
Imagem de um homem sorrindo com vários dentes de ouro e um som de caixa registradora.
Cena 2 – A descoberta de Comadre Florzinha – Manhã
[OFF] Narrador: Certo dia, Barnabé leu no jornal da cidade que Comadre Florzinha tinha atacado um velho caçador afamado na região.
Imagem de uma manchete com letras garrafais: “COMADRE FLORZINHA ATACA OUTRA VEZ” e, ao lado, a imagem de um velho assustado.
[OFF] Narrador: Barnabé pensou consigo mesmo “vou colocar pimenta para ela comer e irei na mata caçá-la!”.
Imagens de um homem com uma lâmpada perto da cabeça, da pimenta e de uma floresta.
Cena 3 – Na Floresta – Tarde
[OFF] Narrador: Chegando na floresta, ele colocou um prato de pimenta e voltou para sua casa.
Cena 4 – Na Floresta – Noite
[OFF] Narrador: Às oito horas, ele foi para a mata sozinho, sem ninguém. Ao chegar lá na mata, ele ouviu um grito estremecedor.
Som de um grito de mulher estridente.
[OFF] Narrador: Quando olhou para trás, um monte de pássaros vinha atrás dele. Os pássaros quando pegavam nele parecia que eram chicotadas nas suas costas.
Imagens de muitos pássaros macabros e seus sons (som semelhante ao filme Pássaros, de Hitchcock). Sons de passos e de uma pessoa ofegante.
Cena 5 – Sala da Mansão – Noite
[OFF] Narrador: Na casa dele, estavam todos preocupados.
Imagem de um casal em uma mesa enorme, com castiçais de ouro e vários detalhes. Inserts de fotos de vários empregados até mesmo de escravos.
[OFF] Narrador: Quando, de repente, ele apareceu todo lapeado e chorando.
Imagem das costas dele arranhada e sangrando.
Barnabé [olhando para a câmera]: Viu no que deu: achar que com dinheiro se pode tudo!
Tudo que é sólido pode derreter

Um seriado brasileiro, sobre adolescente, que não é de época, e que brinca com os cânones da literatura nacional. Isso tudo podia ter se transformado numa chatice sem tamanho, mas Esmir Filho e Rafael Gomes conseguiram pintar esse universo de forma encantadora. Gerado a partir do curta de mesmo nome, a série foi ao ar em 2009 na TVcultura e hoje está disponível na integra no site da emissora.