segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A última sexta-feira foi o dia em que nós estagiários do projeto, com a ajuda da professora Celly e de uma intérprete, apresentamos aos alunos da Escola Padre Henrique o projeto do Telinha na Escola. A empolgação foi geral, principalmente dos pequenos, que não tiravam os olhos da tela enquanto exibíamos os curtas realizados na oficina com os professores e estagiários. Na apresentação, falamos sobre o projeto, cinema, celular, etc. Estamos todos empolgados para as oficinas que acontecerão todo o mês de setembro e para o posterior acompanhamento dos alunos em sala de aula! É isso aí :]

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tempero da Madalena



Documentário sobre a culinária no Mercado da Madalena. Veja o roteiro aqui.

Educação no Mercado

Vídeo A Mulher de Preto

Vídeo A Mulher de Preto
Animação baseada na obra de Maria Gabriela. Oficina Telinha na Escola, em Recife.
Veja o ROTEIRO.

O Coco

Documentário realizado com câmera de celular para o projeto Telinha na Escola.


Quando Chega a Hora...

A produção desse vídeo realizada durante a oficina "Telinha na Escola" reuniu professores da Rede Municipal do Recife e estudantes do curso de cinema da UFPE. O processo ocorreu sob a mediação de André Araújo e Aluísio Cavalcante que nos propocionaram uma experiência fantástica. Criamos o roteiro, filmamos e editamos o filme em apenas um dia.


Sugestões de Leitura - Cinema

Salve galera, segue algumas dicas de livros para aprofundarmos na arte do cinema.

RODRIGUES, Chris. Cinema e Produção. Rio de Janeiro: Dp&A Editora, 2002.
LINS, Consuelo. O Documentário de Eduardo Coutinho. Televisão, Cinema e Vídeo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal... o que é mesmo documentário? São Paulo: Senac/SP, 2008.
BERNADET, Jean-Claude. O que é cinema? São Paulo: Ed. Brasiliense/Nova Cultural, 1985.
Walter Murch - Num piscar de olhos: a edição de filmes sob a ótica de um mestre. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
CARRIÉRE, Jean-Claude,  A Linguagem secreta do cinema - Nova Fronteira, 1994.

Mais conteúdo na sessão LUGARES LEGAIS.

ROTEIRO FICÇÃO – SANTO ÓLEO


Grupo: Gabriel / Giselle Carvalho / Fátima Pedonni / Yuri / Vinicius Gouveia



Storyline:
Após sentir uma dor mulher pega o elevador e depois de muita espera descobre que morreu.


Argumento:
Enquanto a mulher anda pela rua, comendo batatas fritas, passa mau e cai.
Ela levanta e vai seguindo normalmente, entra no prédio e passa por pessoas, cumprimenta, e não tem resposta.
Enquanto isso algumas pessoas a esperam.
Pega o elevador, com um ascensorista macabro, e sobe por muito tempo, sem chegar ao destino.
Depois de todo este tempo, a porta do elevador abre, ela desce sem entender onde esta (ela desce no auditório).
Um anjo a recebe e a encaminha até as cortinas, quando ele abre a cortina a luz entra.


ROTEIRO TÉCNICO:


CENA I – EXT. BARRACA DE BATATA FRITA – DIA

Batatas fritando no óleo fervente. O vendedor pega um punhado, põe no saquinho e passa para a MULHER, que lhe dá o dinheiro.

Ela come algumas enquanto espera o troco.


CENA II – EXT. RUA NA FRENTE DO PRÉDIO – DIA

MULHER caminha tranquilamente, comendo as batatas. Após uma expressão de mal estar, ela cai de repente. Saquinho de batatas caindo.

Ela levanta-se e continua a caminhar..


CENA III – INT. PRÉDIO – DIA

MULHER entra no prédio e cumprimenta o porteiro, que não retribui. Ela se aproxima do elevador, espera, ao lado de outra pessoa. A MULHER entra, a outra continua a esperar.


CENA IV – INT. ELEVADOR – DIA

A MULHER segura a porta, esperando que a outra entre. A porta se fecha e a outra pessoa continua a esperar.

ASCENSORISTA
[Sinistro]
- Sobe ou desce?

MULHERSobe.

ASCENSORISTA
[Sinistro]
- Boa escolha...

o ASCENSORISTA aperta o botão.


CENA V – INT. HALL / ELEVADOR – DIA

Ação Paralela:

Duas pessoas sentadas gesticulando, aparentemente impacientes com a espera. Elas bebem refrigerante. A garrafa vai esvaziando.

MULHER aparentemente impaciente, olhando para o relógio de pulso. Sobe sempre.


CENA VI – INT. AUDITÓRIO / CÉU – DIA

A porta do elevador abre, ela entra no auditório e é recebida pelo ANJO. Eles entram e a luz excessiva preenche o quadro, vagarosamente.


FIM

Almas Gêmeas

Roteiro Culinária Mercado da Madalena


Grupo: Gabriel / Giselle Carvalho / Fátima Pedonni / Yuri / Maristela Andrade / Vinicius Gouveia



CENA I – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA

Garçom serve cliente na mesa. Ele começa a almoçar.


CRÉDITOS: TÍTULO DO FILME + MÚSICA


CENA II – EXT. RUA NA FRENTE DO MERCADO – DIA

Entrevista: voz off CLIENTE ANTIGO fala.

entra no mercado, cumprimenta os conhecidos.


CENA III – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA

Ponto de vista da bandeja, garçom caminha da mesa em direção ao DONO DO BOX


CENA IV – INT. BOX DO MERCADO – DIA

Entrevista: DONO DO BOX fala

Inserts imagens de arquivo / cliente antigos e famosos


CENA V – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA

Cliente na mesa. Ele continua a almoçar.


CENA VI – INT. PRAÇA ALIMENTAÇÃO MERCADO – DIA

Entrevista: GARÇOM fala

GARÇOM pega a bandeja com o DONO DO BOX e caminha em direção às mesas.


CENA VII – INT. COZINHA MERCADO – DIA

Entrevista: COZINHEIRO[A] fala

Imagem do COZINHEIRO[A] trabalhando, inserts com outros pratos, ajudantes, passo a passo, etc.


CENA VIII – EXT. RUA NA FRENTE DO MERCADO – DIA

Cliente na mesa. Ele termina de almoçar. Limpa a boca com um guardanapo e levanta-se pra ir embora.

Créditos Finais




DOC. Culinária Mercado da Madalena

Entrevistados:

Cliente / Dono de Box / Cozinheiro / Garçom


PAUTA DE ENTREVISTAS:


Dono de Box

1. O que você pensou para montar o cardápio?

2. Quais os pratos que saem mais?

3. Quais as sugestões de pratos para cada dia

4. Qual o perfil da clientela?


Cliente

1. Qual o diferencial da comida daqui?

2. O que você vem comer aqui?

3. Por que você vem comer aqui?

4. Com que frequencia?

5. O que você indica?


Cozinheiro

1. Em que vc se inspira para a criação dos pratos?

2. Qual o segredo do seu tempero?

3. Em que vc se inspira para batizar seus pratos?

4. A clientela é muito exigente?

5. Por que a clientela procura seus pratos?


Garçom

1. Qual o melhor horário para seu trabalho?

2. Quais as maiores exigências dos clientes?

3. O que vc mais gosta / menos gosta de servir?

Roteiro: A Rosa Sangrenta

Roteiro adaptado da obra


“A Rosa Sangrenta da Casa Assombrada”

De Eduarda, 11 anos.
Equipe: Bruno, Cristina, Lucas e Juliana.

A Rosa Sangrenta

Cena 1: Casa assombrada – exterior – dia

Uma casa abandonada numa rua movimentada com uma roseira no jardim e uma única rosa.

Os pedestres evitam a calçada da casa: uma mulher passa se benzendo, uma mãe puxa o filho distraído para o outro lado da rua. Pois a única rosa sangra misteriosamente.

Uma moça de 30 anos de cabelos longos e pele corada caminha pela rua tirando fotos e andando distraidamente. Ela para na frente da casa e se encanta com a rosa. Delicadamente, ela tenta tirar a rosa da roseira.

As pessoas das casas da vizinhança, curiosas, olham assustadas pela janela. A moça espeta o dedo no espinho da rosa. A moça tenta retirar a mão, mas ela está presa no espinho.

A moça treme enquanto seu sangue se esvai para a rosa, seu rosto empalidece. A rosa jorra o sangue da moça, e, finalmente, a moça cai morta.

As pessoas, apavoradas, fecham as janelas.


Cena 2: Casa assombrada – exterior – dia

Uma casa abandonada numa rua, agora, vazia.

Curiosidades sobre o coco

Informações utilizadas sobre o coco para produção do vídeo "O Coco"
Equipe: Bruno, Cristina, Juliana e Lucas.



Um técnica usada para verificar se o coco maduro está em boas condições, é suficiente bater com uma moeda na casca. Se ele estiver fresco, o som será estridente. O som oco indica que a fruta está estragada.

Devido ao bom conteúde de sais de Potássio e Sódio, o coco é um alimento adequado contra arteriosclerose, para os nervos, cérebro e pulmões, além de ser um bom alimento para pessoas com diabetes.

O coco tem grande diversidade de utilidades. Além do fruto fresco, a casca é usada para a fabricação de cordas, escovas, tapetes, chapéus, etc. Do seu óleo, que pode ser usado diretamente para o preparo de alimentos, também se produz margarina, cosméticos, detergentes, sintéticos, sabão, velas e fluido para freios de avião.

O coqueiro é originário da Índia Ocidental, e o seu cultivo chegou ao Brasil em 1553, trazido de Cabo Verde pelos portugueses.

Roteiro adaptação de obra - Animação: A Mulher de Preto


A Mulher de Preto
Um roteiro de Fatima Pedonni, Cleoneide Brito, Vinicius Gouveia, Sandra Brasiliano e Giselle Carvalho. Adaptado do conto A Mulher de Preto, de Maria Gabriela.

Cena 1  -  rua arborizada – externa – noite.
 A MULHER DE PRETO vaga pela rua com um vestido longo, preto, com os cabelos escuros, soltos ao vento e a maquiagem borrada, como quem chorou. Senhoras com insônia, que estão conversando nas janelas das casas por onde a MULHER DE PRETO passa, comentam e gesticulam. Ruídos de seres noturnos (pio de coruja, gatos miando, vento uivando...).
A MULHER anda e passa pelo RAPAZ 1; eles trocam olhares e a MULHER hipnotiza o RAPAZ 1. O RAPAZ fica encantado, os olhos viram corações com espirais de hipnose.

Cena 2 – (em flashback) interior de igreja – interna – noite.
A MULHER DE PRETO entra na igreja vestida de branco, com véu e grinalda em direção a MARIDO 1 (de terno, com olhos de coração apaixonado). Quando o PADRE pergunta se ele aceita casar com ela, o feitiço termina, com os corações quebrando.
MARIDO 1
Não!
A MULHER DE PRETO fica triste. Em seguida, aparecem as figuras de MARIDO 2, MARIDO 3, MARIDO 4, todos negando casar com ela e suas feições ficam cada vez mais tristes (maquiagem borrada, olheiras e vestido ficando mais escuro).

Cena 3 - rua arborizada – externa – noite.
A MULHER DE PRETO olha para RAPAZ com raiva (sobrancelhas fechadas, testa franzida e dentes trincados). Mão segurando um facão. Mão levanta o facão e RAPAZ 1 faz cara de medo.
Cena 4 – linha de trem – externa - noite
A MULHER DE PRETO segue sem rumo pela linha do trem. Passa o trem e a MULHER DE PRETO não está mais lá. Corujas piam, vento uiva...)
FIM

Pré-Roteiro: Escola de Mercado

PROPOSTA: A relação da educação formal e sua interferência nas atividades dos trabalhadores do Mercado da Madalena.

MATERIAL: Entrevistas com 4 vendedores dos boxes, entrevista com os professores Deise e Santos e imagens de apoio.Essas imagens serão usadas para ilustrar o dia-a-dia dos personagens representados e serão produzidas na hora.

ABORDAGEM: Vamos entrevistar os trabalhadores nos seus locais de trabalho (Se possível, de num ângulo que simule a visão dele dos clientes), os professores serão entrevistados Também no mercado.

Roteiro Adaptado: Almas Gêmeas



Os Fantasmas Gêmeos




Um tempo, em 1981, dois vultos tinham 6 casas. Em 1993, eles abandonaram as casas e, em 1998, meu pai, numa manhã, estava passando por essas casas e ele olhou bem e disse: "essas casa", e inventou de fazer as casas de alvenaria para alugá-las.
Então, depois de algum tempo, os vultos voltaram para suas casa, elas estavam alugadas e eles voltaram para assombrar.




Jefferson


idade: 10 anos


Turma: 2º Ano do 2º Ciclo

Florzinha



autor: Jaime, 8 anos, turma 1º anio do 2º ciclo.

Roteiro adaptado por Dandara Pagu, Larissa Cavalcanti, Fátima Ferraz, Zé Carlos Martins e Marisa Dias.

ROTEIRO

1Personagens

1. Nome Barnabe

Idade: 25 anos

Pardo, cabelo preto, altura e pesos medianos

2. Narrador

Voz: Mais velha com sotaque nordestino forte

3.Familiares

Pais e Empregados (muitos)

Mais Velhos

Local: Ambiente rural (propriedade construída em área de preservação de mata atlântica)

Cena 1 – Apresentação de Barnabé – Manhã

Música de cangaço

[OFF] Narrador: Olhe, eu vou conta pra vocês a história de um cabra que conheci que era macho que só a gota serena! O nome dele era Barnabé. O bicho matava escorpião com o pé, estrangulava onça com as mãos e só de espiar deixava uma jararaca se estribuchando toda. Pense num cabra da peste! Até parece que era parente de Lampião.

Imagens de um homem valente, animais morrendo e uma foto de Lampião enquanto o narrador apresenta o personagem.

[OFF] Narrador: Como se não bastasse, o bicho era cheio das posses! Mais rico que político de Brasília! Pense! A família dele tinha um terreno enorme com uma mansão de, pelo menos, 20 quartos. Também tinha casa de praia, de montanha, de floresta e até uma ilha lá pras bandas dos estrangeiros. Halicoptero, carro, lancha, todo tipo de transporte ele tinha.

Imagens de todas as posses citadas, tudo bem exagerado. Detalhe para foto de um terreno desmatado antes de mostrar a mansão.

[OFF] Narrador: Quando ele sorria, a boca dele tinha tanto ouro que parecia uma mina!

Imagem de um homem sorrindo com vários dentes de ouro e um som de caixa registradora.

Cena 2 – A descoberta de Comadre Florzinha – Manhã

[OFF] Narrador: Certo dia, Barnabé leu no jornal da cidade que Comadre Florzinha tinha atacado um velho caçador afamado na região.

Imagem de uma manchete com letras garrafais: “COMADRE FLORZINHA ATACA OUTRA VEZ” e, ao lado, a imagem de um velho assustado.

[OFF] Narrador: Barnabé pensou consigo mesmo “vou colocar pimenta para ela comer e irei na mata caçá-la!”.

Imagens de um homem com uma lâmpada perto da cabeça, da pimenta e de uma floresta.

Cena 3 – Na Floresta – Tarde

[OFF] Narrador: Chegando na floresta, ele colocou um prato de pimenta e voltou para sua casa.

Cena 4 – Na Floresta – Noite

[OFF] Narrador: Às oito horas, ele foi para a mata sozinho, sem ninguém. Ao chegar lá na mata, ele ouviu um grito estremecedor.

Som de um grito de mulher estridente.

[OFF] Narrador: Quando olhou para trás, um monte de pássaros vinha atrás dele. Os pássaros quando pegavam nele parecia que eram chicotadas nas suas costas.

Imagens de muitos pássaros macabros e seus sons (som semelhante ao filme Pássaros, de Hitchcock). Sons de passos e de uma pessoa ofegante.

Cena 5 – Sala da Mansão – Noite

[OFF] Narrador: Na casa dele, estavam todos preocupados.

Imagem de um casal em uma mesa enorme, com castiçais de ouro e vários detalhes. Inserts de fotos de vários empregados até mesmo de escravos.

[OFF] Narrador: Quando, de repente, ele apareceu todo lapeado e chorando.

Imagem das costas dele arranhada e sangrando.

Barnabé [olhando para a câmera]: Viu no que deu: achar que com dinheiro se pode tudo!


Tudo que é sólido pode derreter


Um seriado brasileiro, sobre adolescente, que não é de época, e que brinca com os cânones da literatura nacional. Isso tudo podia ter se transformado numa chatice sem tamanho, mas Esmir Filho e Rafael Gomes conseguiram pintar esse universo de forma encantadora. Gerado a partir do curta de mesmo nome, a série foi ao ar em 2009 na TVcultura e hoje está disponível na integra no site da emissora.